Um Pedido – Hungria
Já pensou se eu tivesse parado
Desistido no meio do caminho
Quando a chuva escorria na telha
E a mesa mais farta era a do vizinho
Quantas vezes me senti sozinho
Incapaz de olhar pro espelho
Mas capaz de exercer minha fé
E expressar minha dor chorando de joelho
Lembro do sonho das Audi, da fumacera no breu
Da playboyzada e dos Opala, queima de pneu
Vi quatro amigo meu ir pro crime de otário
Vi cinco preto na favela virar empresário
Tanto faz se minha mãe já chorou
Se o sorriso dela tá tão lindo
É que hoje eu posso te dar
Um abraço mais puro, um carro, um vestido
E se fosse por quem já falou
Que o moleque não ia durar
Que trocou o revólver no amor
E quis cantar rap, não quis estudar
Agora é champ e nave rebaixada
O jet no engate da danada
Daqui pra Riviera é quase nada
Descendo a Baixada, sente a acelerada
Um dia eu vi uma estrela cadente e fiz um pedido
Creio, fui atendido
Era só um menino brincando com os amigo
Fiz essa aqui pra relembrar daqueles que estavam comigo
Dividindo o sorriso
Tudo que eu acredito, não demora, eu conquisto
Na sacada, as modelo tomando Sol
Copo de 43 junto com Aperol
As corrente brilhando tipo farol
Tipo jogador caro de futebol
Quanto vale o poder do migué
No ouvido de uma mulher
Eu falei bem no cantinho dela
Fala baixinho, que nóis é favela
Agora é champ e nave rebaixada
O jet no engate da danada
Daqui pra Riviera é quase nada
Descendo a Baixada, sente a acelerada
Um dia eu vi uma estrela cadente e fiz um pedido
Creio, fui atendido
Era só um menino brincando com os amigo
Fiz essa aqui pra relembrar daqueles que estavam comigo
Dividindo o sorriso
Tudo que eu acredito, não demora, eu conquisto